Luís Cardoso

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(Cailaco, 1959)
Luís Cardoso de Noronha estava destinado à carreira eclesiástica mas acabou não sendo admitido a padre e enviado a Portugal com uma bolsa de estudos. Completou a sua formação em Portugal durante a guerra civil e a posterior invasão indonésia da sua terra, formando-se em Silvicultura pelo Instituto Superior de Agronomia de Lisboa, onde tomou conhecimento das obras científicas e poéticas de Ruy Cinatti que o ajudaram a fazer a viagem de regresso ao mundo físico e sobrenatural daquela pátria afastada. Tirou um curso de pós-graduação em Direito e Política do Ambiente na Universidade Lusófona e desempenhou também as funções de representante do Conselho Nacional da Resistência Maubere, entre outras atividades como as de contador de histórias timorenses, cronista da revista Fórum Estudante e professor de Tétum e Língua Portuguesa nos cursos de formação especial para timorenses. É até à data autor dos seguintes quatro romances: Crónica de uma travessia – A época do ai-dik-funam (1997), Olhos de Coruja, Olhos de Gato Bravo (2001), A última morte do Coronel Santiago (2003) e Requiem para o navegador solitário (2007).