A situação sociolinguística galega resulta do cruzamento de dous processos em aparência paradoxais: um antigo processo de substituição polo castelhano das variedades galego-portuguesas faladas na Galiza, que se combina com um moderno processo de institucionalização de uma determinada norma do galego-português. Daí resulta um panorama em que a substituição das variedades faladas pode chegar a ficar simbolicamente oculta pola institucionalização de um código autorizado. Por outras palavras: na Galiza de hoje está em curso um terceiro processo, determinado ideologicamente, que estabelece a ocultação da substituição linguística através da propagação do discurso produzido polas elites políticas que gerem o poder institucional e que se apoiam simbolicamente no saber gerado por setores das elites intelectuais e técnicas. Vivemos num mundo de ilusões. Tentemos desvendar alguma delas.
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A normalização linguística, uma ilusão necessária.
Através da línguaEm 2011 Mário Herrero oferecia-nos Guerra de Grafias. Conflito de Elites que repassava as políticas da língua que provocaram que a estratégia autonomista alcançasse o estatuto da oficialidade. Agora chega a segunda parte da sua pesquisa onde nos fala de uma ilusão necessária para nada mudar, a da normalização linguística.
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Título | A normalização linguística, uma ilusão necessária |
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Subtítulo | A substituição do galego e a normalização do espanhol na Galiza contemporânea |
Autor | Mário J. Herrero Valeiro |
Género | Ensaio |
Ano de edição | 2015 |
Descrição | 298 páginas, 16,5 x 23,5 cm |
Encadernação | Brochura |
Coleção | Através da Língua, 14 |
ISBN | 978-84-87305-92-4 |
Capa | Ricardo Cabanelas |