Estes dois livros, no rasto de Fume (2008), distanciados no tempo e longe dos anteriores de temática homoerótica, de Antom Fortes, grande amador da literatura alemã de pós-guerra, mostram uma poesia amarga, por vezes cínica, em que se retrata o divagar dum cético, sem esperança, pela violenta roda da vida e da história, em versos quebradiços, triturados, sem concessões, que conformam um universo próprio e fechado.
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