António Gil Hernández (Valladolid, 1941), membro de número, fundador da Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP), tem-se destacado, nos últimos 40 anos, pelas investigações sobre linguística, sociolinguística e criação literária referidas à Galiza (Spain). Colaborou nas revistas Cadernos do Povo, Nós, O Ensino, Temas de O Ensino e Agália (de que foi diretor com Henrique Rabunhal, mas oficiosamente). Dirigiu o Boletim da AGLP entre os anos 2008 e 2023. Participou em congressos e encontros, principalmente sobre a Galiza e a sua língua e cultura. Com o Dr. José Luís Fontenla Rodrigues, integrou a Delegação da Comissão Galega do Acordo Ortográfico, no encontro, em Lisboa, para o Acordo Ortográfico, assinado em 12 de outubro de 1990 e em Lisboa (Diário da República, núm. 193, 28 de agosto de 1991).
Foi membro e iniciador da Associaçom Galega da Língua e da Associação de Amizade Galiza-Portugal, das Irmandades da Fala da Galiza e Portugal, da Comissão Galega do Acordo Ortográfico, da Associação Sócio-Pedagógica da Galiza e Portugal; também foi sócio da Sociedad Española de Lingüística.
Dentre as publicações (artigos e livros) vale citar: Que galego na escola? Tese reintegracionista (1984, com Maria das Dores Arribe e Joám Carlos Castinheira); Silêncio ergueito (1996), Temas de Linguística Política (2006), João Vicente Viqueira. Obra seleta (2011), Solilóquios com Manuel Maria (2018, em academia.edu).
Além da sociolinguísta, tem escrito e publicado poesia e ensaio literário. Em destaque Baralha de sonhos (1985). E no “Recanto das Letras”, outros quase póstumos: 1.- Do Amor de Tudo Quanto é Livre, segundo volume da trilogia «Galizamor». 2.- Luzes e Espírito, inversão de O corpo e as sombras, do saudoso poeta Eusébio Lorenzo Baleirón (1995). 3.- Tractatus de Euphemica Dictione, diálogo com a saudosa poeta Cristina de Mello, ‘Metade Silêncio’. 4.- Rimas a Amarílis. 5.- Antologia de Contos nada exemplares.