O mecanismo é de emergência. Exprime-se nele a vida que não se fala, um território secreto e insatisfeito de seres-palavra, estóicos pés-sombra, solitários viandantes de chão sem nome; trágico o tempo que lhes tocou viver? Um tempo inexorável, dirás, quem sabe um último reduto de liberdade, uma janela de resistência às horas, que te transfigure. Aproxima-te, peço-te. Talvez haja algo que te assombre. Porque lá no fundo: és agora tu quem conduz todo o seu movimento. Tu és o mecanismo. A emergência (?)