Na Galiza o faiado é a arrecadação: esse local onde se arrumam as cousas menos quotidianas e que sempre esconde um monte de tesouros.
Neste faiado fomos juntando poemas que temos encontrado em locais diversos ou que nos têm oferecido pessoas idosas como presente. Podiam ter sido outros que ficaram esquecidos na rua, nos bolsos do casaco ou espalhados por casa, pola cidade… a coleção poderá ser sempre completada por quem o encontrar, por quem os fizer… por quem quiser.
Talvez o nosso faiado tenha ficado um bocado tradicional por termos escolhido sobretudo autores e autoras doutros tempos. Temos de desculpar-nos porque, se calhar, por causa da nossa escolha, andas a pensar que há mais poetas homens que mulheres… mas não é verdade!
No fim do livro poderás encontrar algumas referências bibliográficas para cada uma das autoras e autores que aparecem na antologia.