“O universo da pulga —diz Deleuze— é aguardar até sentir calor e atirar-se sobre esse foco térmico que é o corpo de outro animal. Ignoramos se a pulga só percebe isso, se a existência da pulga se limita a tal exercício, se o mosquito que procura o sangue doce no quarto escuro da noite não contempla a possibilidade de que eu acorde e o esmague contra a parede. Não o sabe? mas intui-o, pois ao acender a luz permanece quieto, evitando o perigo.”
Avaliações
Não existem opiniões ainda.