“O norueguês: Bokmål vs. Nynorsk” de Lars S. Vikør disponível para descarregamento 15 Maio, 2018 – Publicado em: Através da Língua, Eventos
Valentim Fagim. – Em 2015 lançámos o livro Quem fala a minha língua? 2, coordenado polo professor Robert Neal Baxter, da Universidade de Vigo. Tal como o seu predecessor, a sua razão de ser era mostrar línguas onde a questão identitária estava aberta ou onde existia mais de um modelo de língua padrão. Em palavras de Neal Baxter: “Os artigos reunidos neste livro analisam uma série de exemplos concretos onde fica patente a plasticidade da denominação das línguas e a sua codificação, ora tendente para a unidade, ora para a divisão, oferecendo umas reflexões que podem servir, se calhar, para nutrirem o debate arredor do galego-português.”
É por isso que, a calhar com a encenação da AGAL no 17 de maio e que tem por título Umha terra, um povo, umha fala, duas normas pra grafá-la, disponibilizamos o texto do professor Lars S. Vikør da Universidade de Oslo e traduzido por Paula Feliz Domínguez e Xavier Valverde Alonso, focado precisamente na língua norueguesa.
A principal lição que podemos tirar da tal língua nórdica e, sobretudo da sociedade que a fala, é capacidade de somar, de incluir diferentes sensibilidades e não deixar ninguém fora. De esta forma ganha a língua, e sobretudo as pessoas, num jogo de eu ganho, tu ganhas. Oxalá esta campanha da AGAL contribua para mostrar que apenas uma dinâmica como esta, a do binormativismo, pode ter hipóteses de mudar o estado de cousas da língua da Galiza… e da sociedade que a fala.
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